terça-feira, 6 de setembro de 2011

Comer, Rezar e Amar!

Instruções para a liberdade. Não há nada entre você e o infinito. Agora, liberte-se.
O dia está terminando. É hora de alguma coisa que foi bonita se transformar em outra coisa que também seja bonita. Agora, liberte-se. Com todo seu coração, perdoe-o, perdoe a si mesma e liberte-o.
Permita que sua intenção seja a liberdade do sofrimento inútil. Então, liberte-se.
Quando o carma de um relacionamento termina, resta apenas o amor. É seguro. Liberte-se.
Quando o passado finalmente tiver saído de você, liberte-se. Sua participação nesse relacionamento acabou. Depois desça e comece o resto da sua vida.

Leve o tempo que precisar para sarar, mas não se esqueça de um dia compartilhar o seu coração com outra pessoa.

Penso na mulher em que me transformei recentemente, na vida que estou vivendo agora, e em quanto eu sempre quis ser esta pessoa e viver esta vida, liberta de toda a farsa de fingir ser qualquer outra pessoa que não eu mesma. Penso em tudo o que suportei antes de chegar aqui, e pergunto-me se fui eu – quero dizer, esse eu feliz e equilibrado – quem empurrou para a frente o meu outro eu, mais jovem, mais confuso e com mais dificuldade, durante todos estes anos difíceis. O eu mais jovem era a semente, cheia de potencial, mas foi o eu mais velho, o carvalho que já existia, que passou o tempo inteiro dizendo: “Isso… cresça! Mude! Evolua Venha me encontrar aqui, onde eu já existo inteiro e maduro!”. E talvez tenha sido esse eu atual e totalmente atualizado que passou anos pairando sobre aquela moça soluçante no chão do banheiro.
                                                                                                          (Elizabeth Gilbert – Comer, Rezar e Amar)

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