terça-feira, 1 de setembro de 2015

​Três anos, Buenos Aires.



Tudo começou rápido demais. 
Um TCC do melhor amigo. Uma entrevista de emprego. Uma sexta com tequila. Um beijo roubado.
Um rodeio. Um encontro. Uma DR. Um desejo incontrolável de ver novamente. Um encontro que durou até amanhecer. Outro que veio depois da meia noite. Trocas de mensagens. Frio na barriga. A vontade de ver de novo e de novo. Um encontro de duas almas. Um contrato!

Três anos que assumimos que isso de contrato de exclusividade é balela. 
- Vamos ficar juntos e ninguém fica com mais ninguém!
- Combinado.
- Agora podemos descer do carro e tomar tequila?
- Ok! Podemos!

Estava fácil. Ao final dos três meses cada um seguia seu caminho. Ou não. Ou ao invés de cada um ir para um lado, poderiam ir para Buenos Aires, se jogar na grama aos pés do obelisco no meio da madrugada, bêbados e ecoar um 'Namora comigo?'
- Meu Deus! Sim! Sim! Sim!

​Era o final de um contrato e o começo de um namoro, de um relacionamento, de duas vidas se tornando uma, ali, no pé do obelisco, nasceu a nossa família, o começo de uma história.​ 
No dia seguinte foi o primeiro 'Eu te amo'. Foi o mundo inteiro parando naquele momento. Foi o sofá pequeno que apertava nós dois e que de repente parecia ter desaparecido.


São três anos intensos desde a terra Argentina. São inúmeros cafés e infinitas Heinekens. São incontáveis filmes vistos pela metade e muito 'Tira essa roupa do chão e coloca no cesto'. São tantos TANTO que ainda bem que ele esperou por mim e eu por ele.

À ele todos os meus sins e todo o meu coração.

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