Fico em dúvida se é possível as pessoas terem um sentimento por outra, e o mesmo vez em quando ficar esquecido, de lado. Quase como se não existisse nada.
E vez ou outra, ressurgir com força e ocupando todos os espaços, porém de maneira diferente.
Esnobo e não sinto culpa ou remorço. Nem tenho o pensamento de ‘Ai. Tadinho’.
Me esnoba e sinto vontade de bater com sua cabeça na parede para te fazer entender que não precisa ser assim.
Se estou perto, fico bem mas com vontade de te ver longe.
Quando longe, nem sempre quero por perto.
Olho para ele e quero sorrir.
Aquele sorriso que por dentro faz meu coração gritar e querendo me dizer algo do tipo: -Ei, tu vai me foder por causa desse sorriso bobo!
Quero que me atenda sempre que ligar, mas nem sempre quero te atender quando me liga.
Não o quero mais para a minha vida, mas penso que poderia ter sido tudo diferente.
Quero que me trate sempre bem, mas também não quero. Se o fizer, corro o risco óbvio de cair em um abismo de você, mais uma vez.
Quero que me olhe com aquele olhar de querer, de desejar, de fazer o mundo todo, só nós dois.
Quero que desabe o mundo quando sinto vontade de nós.
Quero e não quero. Gosto e não gosto. E afinal, não me faz falta.
Perco o juízo e passo a desconhecer o que é razão.
Me odeio quando quase te amo. Me amo quando sinto que o odeio.
Sinto falta de mim quando estou perto de você. Me perco e não me acho. Perco a idéia de onde me encontrar.
E como diria Tati Bernardi:
‘Não morre, por favor. Seja ele, seja o homem que perde um segundo de ar quando me vê.
Mas você nunca mais me olhou quase chorando, você nunca mais se emocionou, nem a mim.
Você nunca mais pegou na minha mão e me fez sentir segura. Nunca mais falou a coisa mais errada do mundo e fez o mundo valer a pena.
Eu treinei viver sem você, eu treinei porque você sempre achou um absurdo o tanto que eu precisava de você para estar feliz.
De tanto treinar acostumei’
- Larissa Rosolen
adorei este post '')
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