quarta-feira, 14 de março de 2012

Se colocar em primeiro lugar não é egoísmo

Você é do tipo que se agarra desesperadamente à primeira pessoa que aparece em um dia qualquer na sua vida!?
Você conhece alguém na balada, na rua, na fila do pão ou seja lá onde for e já se imagina correndo com ela pelo jardim, com filhos e uma vida feita.
Você entende um beijo como promessas, e um simples 'Eu te ligo' como um pedido de casamento.
Vê sinais onde não tem, e passa horas olhando pro telefone esperando ele tocar. 
Se te enviar um simples 'Oi', você entra em desespero de felicidade e passa mais algumas horas escrevendo e apagando mensagens sem saber o que vai responder.
'-Será que se eu responder só um Oi vou parecer muito evasiva?'. '-E se eu perguntar o que ele vai fazer no sábado a noite, vou estar pressionando demais?'.

É um conflito idiota entre você e sua mente perturbada. E você faz uma disparada de mensagens, no dia seguinte que se conheceram já procura o perfil no facebook e já se arrisca até mesmo a dizer que está com saudade.
Saudade? Vocês acabaram de se conhecer. Como você pode dizer que já sente saudade?!
Você não tem respostas, seu telefone não toca e você culpa o cretino por sumir da sua vida e não te dar sequer uma satisfação - como se ele te devesse uma -.
Você passa a se odiar, achar que ta gorda ou magra demais, que seu cabelo ta um lixo e logo entra na história do Patinho Feio. Sente vontade de gritar, se descabelar e bater com a cabeça na parede se perguntando o que fez para ser rejeitada.
Você culpa o cidadão por algo que ele nem imagina que está sendo acusado, porque foi você quem criou uma ilusão dentro da sua mente. 
Carência, talvez. Loucura, sem dúvidas.

As pessoas nem sempre estão dispostas a dar aquilo que esperamos delas. Nem sempre vão corresponder às nossas expectativas.
Você até pode se matar de infinitas maneiras dentro da sua mente, mas você não vai morrer por isso. A gente sofre porém sobrevive. 
A vida seria chata demais sem essas paixonites agudas que enlouquecem a gente.

Delete o número da sua agenda, não esteja sempre disponível. As pessoas querem aquilo que não tem. O fácil e conveniente não desperta desejo.
Com o diria Martha Medeiros: 'Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará.'

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Pessoas queridas, este texto cheio de bla bla bla's é uma obra de ficção. Um exercício de me colocar no lugar do outro. E nesse caso, no lugar de um amigo.
Mas acredito que a maioria já passou por pelo menos parte disso. É do ser humano. 
Ser louco, se apaixonar e fazer idiotices que só apaixonados - ou gente louca mesmo - fazem.

- Larissa Rosolen

Um comentário:

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