segunda-feira, 25 de abril de 2011

Vivendo para aprender

Quando você precisa decidir entre ter com você ou deixar partir, você pira, entra em confronto com si mesma.
Coração grita de um lado, cabeça do outro.
Você tem de trabalhar, estudar, manter seu cotidiano, e aquela decisão que ainda não foi tomada, te cerca por todos os lados.
Você ouve amigos, coloca a situação na balança, vê tudo o que acontece  e no fundo, sabe o que tem de ser feito.
Mas la está seu coração, impedindo. Te esmagando por dentro.
Ouve músicas, lê signos, faz pedido às estrelas cadentes. Nada adianta.
Aos poucos vai se afastando daquilo que lhe retém. E um dia passa sendo uma eternidade.
Não se passaram nem dois, e la está você se entregando de novo.
E seu coração pede por Band-aid.
Sua vida pede por atenção e cuidado.
Você deixa de viver e vai sobrevivendo, entre trancos e barrancos.
Chega o dia que cai em si, percebe que a ultima vez em que ficou pensando, não foi ontem e nem anti ontem, faz mais do que isso.
Você já não quer mais ao seu lado. Você começa a ver o quanto doeu e começa a dar falta dos seus pedaços.
Você nota aquele sorriso meio bobo no canto da boca, e seu coração ta tranqüilo. Mente quieta.
A decisão já foi tomada. Você já esta em meio de um novo ciclo.
Nenhuma dor é tão cruel que insista por muito tempo. Você não pode fazer de um hábito, uma necessidade.
Se desfaça daquilo que não lhe serve mais, do que um dia já lhe deu vida, mas que hoje é suficiente apenas para ficar na memória.
Doeu, mas hoje essa paz e tranqüilidade são merecidas.
Afinal quem é que não vive para aprender!?

- Larissa Rosolen

2 comentários:

  1. Parabéns aspirante a escritora.
    Estou orgulhosa.
    Sem contar que o texto caiu como uma luva na minha vida né? 800 desamores...
    Amo você.
    E tamo junto nos sorrisos bobos.

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